terça-feira, 14 de outubro de 2008

Política e Politicagens... Belo Horizonte em maus lençóis!!!

Parabéns a equipe da Rádio Uni-BH.

Política e Politicagens….


O discurso é um momento livre, é a materialização do imaginário do homem, logo, são em muitos casos palavras soltas ao vento.

Caro Quintão, de falácias o povo brasileiro é perito. Ops, seria se não fosse roubado desde seus ancestrais o direito a dignidade socioeconômica e sócio-educacional.

Meu caro, não sei o que é destoante, se o seu discurso utópico ou se a realidade selvagem. O sentimento de esperança é hoje a maior ferramenta política que os políticos brasileiros se apropriam.

A Esperança é a redentora da dignidade moral e ética, é ela que suscitará um novo povo, é possível diagnosticar isso nos trabalhos de Paulo Freire, sim, seu pertencimento com a libertação de seus co-patriotas e a Teologia da Libertação de Leonardo Boff que nos retroalimentam sabiamente.

Na esperança dos objetivos, prometemos... eu prometo, tu prometes, eles prometem... promessas são afirmações solenes de alentos para dias melhores que buscamos.

Como é possível em seu discurso e dos demais, um Estado justo, saudável e auto-sustentável nos dias de hoje em que o dogma político-econômico imperializa e assola a massa?

O neo-capitalismo se restabelece na junção entre ciência e tecnologia. Pressupõe-se de que tal junção deveria promover a qualidade de vida, entretanto, ocasiona uma catástrofe ética e moral em prol de um individualismo compulsivo.

Ressignificar a desigualdade e a miséria que expande significativamente nossa Belo Horizonte é uma questão de princípios constituintes de um Estado Democrático e Social de Direito ou meramente pautado sob uma ideologia político-econômico?

Os discursos evidenciam que a miséria e os descasos com a saúde, a educação, o lazer, o trabalho digno, a moradia e outros bens essenciais a vida humana e de todo ecossistema são reparáveis e passíveis de uma existência sem exploração tanto da massa assim como dos recursos naturais.

O que nos faltam não é a vontade política, não acredito e nem gosto deste termo, penso e defendo que, o que nos faltam é vergonha e senso moral e ético, a falta de consciência moral nos põe em questão a racionalidade, está que nos destoa de outras espécies. Se respeitássemos a nossa Constituição Brasileira não tolheriamos a dignidade presente em suas laudas e principalmente na formação da Nação.

Conscientemente irei anular meu foto para o 2° turno, pois, não me resta outra opção senão registrar minha decepção e indignação política.

Uma coisa é certa, no Lacerda eu não voto não, quanto ao Quintão, ele não me transmitiu algo coerente e coeso, me parece superficial, mas, quem sabe, se em uma conversa cara a cara eu possa rever meu posicionamneto.


Atenciosamente,

Wellington Bernardino

14/10/2008

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