terça-feira, 28 de junho de 2011

Sem ti me vejo atravancado nesse sentimento de amar-mar


Sem ti me vejo atravancado nesse sentimento de amar-mar

Sinto tocar outros amores

Sem flores

Sem doce


Perfume

Sem

Fonte


Sem ti me vejo nu

Sem pétalas

Sem ar


Sem ti me vejo jardim

Agreste


De mim

Parte

O fim


Do amar-mar

Flores sem

Doces


De pétalas sem

Fonte

Nu


De jardim

Agreste

De mim


De ar sem

Perfume

atravancado


De outros amores

Pétalas tocar

Sem ti


Wellington Bernardino Parreiras

Mineirim das Gerais

28/06/2011

19:25

O Feminino

O Feminino

O feminino em seu sensível ser floresce palavras-mães, abri os olhos com sonhos como se tecem lãs, afeta o masculino mínimo, afaga o agreste sentir, ínfimo de macho, ressignifica ausências com presenças de sentidos e significados livres, pára o interrompido umbigo, entrelaça-se no ir-e-vir em meio a dores e amores com toda sua profundidade solidaria coberta de um esperançar ímpar, o feminino é fonte do verbo que gesta o néctar do amor, o feminino é essência-flor...

Wellington Bernardino Parreiras

Mineirim das Gerais

28/06/2011

13:57


Amar é ser forte na fragilidade de suas sensíveis entregas...

Amar é um estar prenhe num vácuo de si mesmo, porém pleno do verbo amor contido na essência do néctar de uma flor...Amar é desconhecer-te por inteiro e surpreender-se com seu íntimos estranhamentos sutis... Amar é cobrir sua nudez com poléns extraídos da docilidade o feminino.... Amar é ser forte na fragilidade de suas sensíveis entregas...

Mineirim das Gerais
27/06/2011
Adicionado há 13 horas · ·

Paira sofreguidão

Falta-me beleza ante tanto e intensa dor
Falta-me poesia-amor ante a flor
Faltam-me poesias
Faltam-me essências

Pára inspirações
Paira sofreguidão
Já cristalizam-se solidão

Sentimentos puros
Colocam-me em apuros
Tolos ou sou eu quem cria expectativas vãs?

Entrelinhas
Pulsar
Saltar

Do abismo
Estrelas encontrar
E de ti mesmo restaurar

E diante encantamentos
Recordar dos lamentos
De outrora

Menina
Em meus olhos
Sorri em silêncios

É impossível controlar o gostar
Mas hei de aprender a contornar

Reticências ou entre linhas…

O receio que me invade a alma...
Rouba-me a paz, a minha calma.

Wellington Bernardino Parreiras
Mineirim das Gerais
27/06/2011
21:10

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Céu "Malemolência"

Céu é uma essência sensível que floresce bons sentimentos em dias cinzas e gélidos, no fluir de seus encantos o coração pulsa entrelaçado pela sensualidade de sua voz e com toda sua meninice mesclada com as astúcias de um feminino hipnotizante – menina-mulher ou mulher-menina-, incita um valsar entre pétalas quando sua performance nos saibros da arte nos contagia o espírito qual o vôo-pouso do beija-flor ao sentir o néctar do verbo amor na essência de um jovem flor.

Mineirim das Gerais

24/06/2011

13:49

sábado, 18 de junho de 2011

“do” verde esperança da mamona horizontes para além borbulhas de gotas d'águas e sabão... arco-íris mirins!

“do” verde esperança da mamona horizontes para além borbulhas de gotas d'águas e sabão... arco-íris mirins!


Olho minuciosamente a fotografia, sinto um sentimento vívido contido no olhar a florir; entre lábios um sutil sorrir por vir; em câmera lenta contemplo o espírito acompanhar a magia da bolha; percebo seus cabelos serenos ansiosos pelo o alento do vento; congelado o olhar subjetivo do fotógrafo pára junto à borbulha e o sopro “de” menina revelar os tesouros da infância... Inferências me assaltam, consubstanciado de imaginações, solto influencias, reporto-me a neutralidade e entrevejo, bons sentimentos almejarem fluir por entre dedos harmoniosos que trazem “do” verde esperança da mamona horizontes para além borbulhas de gotas d'águas e sabão... arco-íris mirins!


Wellington Bernardino Parreiras

Mineirim das Gerais

18/06/2011

01:38

A poesia poeta


A poesia flui como um sorrir arco-íris

Entre sol e chuva


A poesia encanta como Amarílis

Mesmo quando sentimentos nos são áridos

Suscita o casamento de viúva


A poesia espelha o verbo

Faz do sujeito objeto

Do objeto sujeito

No pulsar do peito


A poesia reflete a pilhagem do poeta

Que intruso

Ousa em seu uso

Valsar como borboleta


A poesia poeta

Pisca - alerta


O poeta poesia

Ressignifica a nostalgia


Com gotas de alegrias

Ora cria fantasias


Com gotas de esperanças

Realidades gélidas

Ora desmitifica

Wellington Bernardino Parreiras

Mineirim das Gerais

18/06/2011

00:43