No amor da Promissão, mulher!
Ó mulher, no intimo de suas pétalas
Nasce o verbo do amor
Que sem pudor
Deturpa o sentido da flor
Com vãs palavras
Teu fruto vinga contra a Natureza
Enclausura toda beleza
Do cio da terra
Verte lágrimas
Teu ventre gesta
Infindáveis primaveras
Volitam
Mas o fruto desértico
Sem princípios éticos
Faz princípio secundário
Mas gestou-se
No amor da Promissão
Mulher,
A aliança homem-deus
Majestou-se
E o homem a aprisionou
Fez de sua natureza condição
Distanciou-se do elo
Do umbilical fez o condão
Estórias da criação
Ressoa o belo
Bem-vinda alva
Entreflorindo olhar
Artefazendo o belo bom
Bem-vindo nascer-do-sol
No parto regenerativo
Reflorir o eus
A aliança mulher-Deus
Seja o girassol
Traz o verbo
Que reluz
Tua Luz
Wellington Bernardino Parreiras
Mineirim as Gerais
08/03/2010
11:00