domingo, 24 de março de 2013

Eu Supero! * Resiliência Em Prol Do Ser Humano





Eu Supero! Resiliência Em Prol Do Ser Humano

Para ser é preciso primeiramente conhecer, para transformar saber e para superar simplesmente querer!

Wellington Bernardino Parreira


Texto extraído do livro "Poemas Místicos" Jalal Ud-Din Rumi


* Voz Letícia Sabatella

* Imagens: Ceder Lee

* Música: Marcus Viana
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Re-leituras - Um ser sendo

                                                    Por:  Wellington Bernardino Parreiras


Somos permeados por múltiplas linguagens, a palavra é uma dentre muitas, contudo se faz constante em nossas expressões outras linguaguens.

Atente-se, além das palavras faladas emitimos signos plenos de sentidos e significados subjetivos, sutilmente simples expressões das entrelinhas contidas em nossos gestos. Nem sempre o que se diz é o que se quis dizer, o inverso também ocorre, atente-se para os gestos corporais, eles podem desdizer o que os lábios proferem.

Somos também reflexo do que o outro interpreta, o estar diante do outro pode muni-lo de elementos favoráveis ou não, a reciproca também se dá, não diferentemente nós frente o próximo tendemos a compreender o que não foi verdadeiramente expresso. Faz-se necessário ter discernimento e consciência reflexiva para bem interpretar em milésimos de segundo os desencontros que podem nos conduzir à rosa de Hiroshima, fatalidade em muitos casos irreversíveis, com isso o reflorir benevolente posterior ao suscitar do arco-íris num tempo de sol e chuva natural.

Somos um mundo-mundos, somos um universo prenhe de universos, somos nós-no-outro ao passo que o outro é um ele-eu.

Quando compreendemos isso os entendimentos nos são colaborativos e verdadeiros, aprendemos a ser melhores no concurso do novo ser-sendo. Não nos ferimos e não ferimos ninguém, adquirimos uma consciência moral em que vislumbram-se nossas existências consubstanciadas de outras existências-essências, por fim, passamos a ser sensíveis ao ato reflexivo do mecanismo inteligente formado por Deus que nos constituí humano.

Abraços fraternos,
Wellington Bernardino Parreiras
24/03/2013
20:35


Vai minha alegria - Ao som de Chega de Saudade - Tom Jobim





 Vai minha alegria

Vai minha alegria
E diz a ela que hoje sou feliz
E que após a tempestade colore o céu o arco-íris
E quando ela sempre se ausenta
Eu sinto que a saudade
É sinônimo de felicidade
Não nos importa a distância entre as cidades
Não vamos mais sofrer

Deixe vir à saudade
Que a realidade o amor acontece
Florindo paz e beleza
Ao invés de melancolia e só tristeza
Não sai de mim sua essência, não sai de mim, não sai

Mas se meu amorzinho voltar
Que maravilhas hão de ser os meus dias
Pois há menos beija-flores no jardim
Do que os beijinhos recebidos pelos seus lábios
E que ela é para mim
O meu amor de tempos idos não vindos

Dentro de meus afetos
Os laços hão de ser milhões de amores
Intensos assim, lindos assim, de tirar toda essência das flores
Afetos e beijinhos com o fim sem fim
Não só de dentro de mim
Que é para por fim na ideia de viver como se não houvesse um bom fim

Vai minha alegria
E floresce em seu jardim
O amor sem fim
De seu jardineiro Mineirim

Amorzinho não cabe mais a ideia de que nosso amor não floresce um bom fim
Vamos cultivar o amor que há em mim refletido em ti
Vai minha alegria
E floresce em seu jardim
O amor sem fim
De seu jardineiro Mineirim

Wellington Bernardino Parreiras
Mineirim das Gerais
24/03/2013
18:35


quinta-feira, 21 de março de 2013

Em minha vida floresce o primeiro eterno amor





Em minha vida floresce o primeiro eterno amor

Às margens do mar contemplo estrelas a sós
Piscando seus silêncios com doces notas de solidão
Suas mensagens refletem o inverso em nosso coração

Para nós fugazes, elas nos inspiram orações
Renovam nossas emoções
O céu é mesmo mister, amorzinho

Amo-te certo de que o nosso amor
Duraria o tempo de uma flor
Se acaso não cultivemos os carinhos

Estrelas soltas no céu
Dilaceram o véu
Causam lamentos
Se a nós causarmos sofrimento

Amo-te para além do entendimento
Eu acredito que nosso amor seja fonte
Que transpõe os nossos horizontes

Nada nos dissolve
O tempo nunca houve
O que não importa é o outrora
Nosso amor nos brinda com doce aurora

Em minha vida floresce o primeiro eterno amor
Sejamos porto-amor

Amo-te valsar de borboleta
Amo-te néctar que pulsa o beija-flor

Amo-te além dos confins
O seu amor expandiu meu singelo jardim

Amo-te sem tempo perecível
Eu acredito no universo impossível

Eu contemplo os silêncios das estrelas reluzindo o mar
Em ausências do luar

Meu amor amo amar-te
Mesmo que longe seja em marte

É em ti e em mim o porto-amor
Que florescem flores
Antes do sol se pôr

Wellington Bernardino Parreiras

Mineirim das Gerais in Dnipropetrovs'k

21/03/2013

15:42

Fidedigno ao que entrego




Fidedigno ao que entrego


Outono, sublime tom que emite sons

Salve o belo

O Elo

Que tanto quero eterno


Doce e fraterno

Em um ser que sinto


Outono que miro

Envolve-me em bons sentimentos


Luzis o amor que tanto almejo

E o aproxima 


De meu singelo jardim

faça-o sublime existência


Outonos, primaveras, verões e invernos

Renovando-o em próximo elo


Belo e eterno

Fidedigno ao que entrego


Wellington Bernardino Parreiras
Mineirim das Gerais
21/03/2013
13:37

quarta-feira, 20 de março de 2013

Анастасія - Horários distintos entre Dnipropetrovs’k e Brasil sincronizado pelo amor - Анастасия

Amo-Te!
Анастасія 


Анастасія - Horários distintos entre Dnipropetrovs’k e Brasil sincronizado pelo amor - Анастасия

Em Dnipropetrovs’k é manhã
Meu amor se desperta
No Brasil minha madrugada floresce

Com o seu amor que tece
Os sentidos e significados da maçã
Que a mim vida oferta

Anastácia
O sol em sua ausência
É iluminado pela sua presença

A aurora sincroniza-se com sua essência
Sinto no ar sua permanência
Velar-me a consciência

Amorzinho que me flui
Sou de ti o que jamais fui
Poeta de musa

Outrora somente a lua
Inspirava poesias
Hoje contemplo com alegrias
O verbo amor
Doce néctar de ti flor

Apenas permita que eu seja sempre seu beija-flor
Ou um singelo jardineiro do porto-amor

Mineirim das Gerais in Dnipropetrovs´k
Wellington Bernardino Parreiras
20/03/2013
03:30


sexta-feira, 8 de março de 2013

Simplesmente Mulher




Simplesmente Mulher

Mulher é uma estação ininterrupta
O machismo a longas datas ousa querer findar
Mas desconhece, em doce essência a mulher é como o luar
Em silêncios surpreende com seu belo brilhar

Mulher é a fonte do verbo amar
É preciso humildade para contemplar

Fecundos são seus subjetivos atos do verdadeiro labor
Carregam em ti polens
Que superam a dor

Em sua razão não ofuscam densas nuvens
Graças às observâncias da sensibilidade
Transcendem a realidade

Mulher é flor de cactos
Majestosa em espírito
Que nos salva o ser

Mulher, não são pétalas
Bem me quer
Menos ainda o mal me quer  

Mulher é um ser que não damos conta de revelar
Por ser sensível e mister
À percepção masculina
Hostil e gélida

Wellington Bernardino Parreiras
Mineirim das Gerais
08/03/2013
15:35

quinta-feira, 7 de março de 2013

Feliz no dia internacional da mulher seria eu se...


Feliz no dia internacional da mulher seria eu se...

Se os festejos superficiais embasados na cultura mercadológica dos encantamentos subjetivos fossem freados por mulheres e homens sensíveis à causa primária, desfrutaríamos da simbologia do dia da mulher segundo os próprios elementos constitutivos dos verbos CELEBRAR & COMEMORAR , estes que são distintos em seus significados, embora freqüentemente empregados como sinônimos.

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. 

Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o dia 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Sentido verdadeiro do verbo celebrar é: promover cerimônia, tornar célebre, destacar.
O sentido verdadeiro do verbo Comemorar é: fazer memória, atualizar lembranças, resgatar o passado.

Hoje tentei traçar uns versos e não consegui por não considerar nada de belo e digno para poetizar e por considerar certas conquistas contemporâneas tardias e superficiais, como, por exemplo, a Lei 11.340/06 Maria da Penha que só nasce a partir de uma violência doméstica sofrida por uma mulher de classe social alta e quantas “Marias” ou “marianzinhas” sofreram, morreram, sofrem e morrem ainda às margens do terceiro milênio?

De que vale tal Lei se não há condições dignas que causassem a promoção moral, direitos plenos à Educação, à saúde, bem como que assegurassem condições legitimas de trabalho em um País orquestrado por legisladores e políticos que ditam um Estado fora da Lei?

Com isso deixo apenas uns rabiscos realizados em um curso de Pedagogia entre jovens Pedagogas e dois Pedagogos, bem como deixo um poema escrito no início de minha formação acadêmica que pelo visto será o primeiro e último, posto que não tenho esperanças de assistir uma revolução verdadeira. 

Infelizmente terei que continuar presenciando mulheres contentes e pseudos valorizadas em um período de 365 dias com apenas um dia, data solene em que uma flor sintetiza uma consciência maior cada vez mais mitigada por pegadas superficiais do homem contemporâneo. 


Mulher...

Para além recorte cultural
O Feminino é atual
Dia internacional é apenas um marco
Não se satisfaz com o dia 8 de março


Mulher...

Solte-se do varal
O machismo é arame farpado
Que dá linearidade ao espiral
Para acondicionar seu ser alado


Mulher...

Um dia é parte em 365 dias
O Feminino é essência
Os dias singelos são parâmetros temporais
Significativos para jornais


Mulher...

Poesia
Insuficientemente exprimida
Atente-se


Mulher...

Por ser um verbo
Para além reprodução
O homem tolhe sua ação


Mulher...

Flui


Mulher...

Irrompem gradis
Colore o céu com flor de lis


Wellington Bernardino Parreiras
Mineirim das Gerais
08/03/2012
10:35 

quarta-feira, 6 de março de 2013

Devemos-nos a sublime chance... Porto-Amor!




Devemos-nos a sublime chance... Porto-Amor!

Não haveria amor se não houvesse sua pureza
Encanto e beleza

Cada raio de sol não aqueceria o ser
Se não houvesse você

Não haveria poesia
Se não houvesse sua alegria

Por mais que a vida seja mesmo assim
Dia e noite, não e sim

Somos e seremos incertos
Fecundos e certos

Iremos a fundo
Em dias de luta
E
Em noites de luto
Superaremos a vida abrupta

Doce querida,
Não se sinta aflita

O universo particular
É feito de magias puras

Nossas de cada dia
Assim como este poema pobre
Há dias que nos somos a própria sorte

Todavia não a percebemos por conta do medo
Que nos é o pior freio, desfaça o vento
Que lhe impeça de ser parte
Da graça do amor em ser arte

Wellington Bernardino Parreiras
Mineirim das Gerais
05/03/2013
23:55 / MG
Brasil