REVISITANDO A SI MESMO...
A segunda-feira raiou serena, a chuva serenou, o ar
paira um fluir vibracional atípico, em casos assim a mim ocorre que nos suscita
um convite mais direto, uma vez que a presença do friozinho e o silêncio dos
pássaros potencializam um o desejo "maior” que confronta nossa
racionalidade ou os afazeres cotidianos automatizados, sim, um belo e prazeroso
convite mais convidativo, daqueles de nos levar horas a fio tecer histórias de
amor enredadas pelos afetos de nossos significantes entes queridos que nos
saúdem com seus jeitinhos ímpares e momentos louváveis em que nos voltamos aos
entes queridos e amigos que por uma razão ou outra seguiram rumo a outras
estações ainda á muitos mister, mas bem no nosso fundinho assertivamente bem
entregues aos fraternos afetos eternos de Deus, Jesus, Maria.... Rios... Eita
convitezinho!!!
O pulsar pulsa, “o pulso ainda pulsa” Titãs...
De nos sintonizar aos ritmos exteriores
assemelhando-nos muitas vezes com nosso gosto pela quietude, aquele dia
"D", e que esclarecidos fiquem os alienados racionalistas e/ou os
acumuladores de bens materiais efêmeros que insistem erroneamente de considerar
a pausa interiorana como uma doença crônica, psíquica ou espiritual, quando de
caráter moral e social.
Aqui tocamos no que nos toca o inatingível da
materialização da abstração concreta da lógica física/objeto/produto, refiro-me
ao sensível sim, este nos é cogitado transfigurá-lo do abstrato-abstraído à
materialização-vivaz.
O abstrato em seu sentido pulsa, causa dor,
sofrimento, alegria, felicidade, encontra forma e recria forma de nos
tocar-afetar por meio de mecanismos inteligentes as sensações especificas
necessárias à bem vivencia e maturidade de nossas dimensões que nos constituem,
nos tocam e nos dialogam com o eu-exterior-universo que por sua vez
harmoniosamente graças a sabedoria de Deus nos permite apreender e materializar
e transformar toda fonte de vida em nossa condição vital de sobrevivência,
assim como nos toca a existência de uma mesa, toca-nos também o princípio que a
faz vir ser mesa – árvore – num dado momento era meramente árvore, por
conseguinte tornou-se mesa para que dentre muitas possibilidades nos servisse
como espaço de reunião em família, amigos, vizinhos e colegas para que possamos
cearmos a Palavra que nos Animam ou o alimento que nos nutre o corpo, a mente e
o espírito.
Nem sempre repousar o interiorano ou desejar
repousá-lo é sinônimo de preguiça, no entanto de nos assistirmos pelo desejo de
paz da Consciência Moral que nos governa e que é Causa Primária de nossa
existência humana, ao contrario de permanecer-se em constante repouso, isso sim
é caso de cautelosas reflexões e redirecionamentos cabíveis aos irmãos
responsáveis pelas áreas das ciências e espiritualidades que possam colaborarem
em um ou noutro sentido afim de ressignificar o quadro da percepção vibracional
da vitalidade de nossos irmãos fraternos.
Outrora podemos nos encontrar sincronizados em
instantes sublimes mesmo estando entre terremotos sem iguais, simplesmente se
examinarmos em nós uma joaninha revisitando nosso jardim íntimo, este que há
muito descuidamos por desaprendermos a arte de cuidar e a humildade de
agradecer as bem-aventuranças a Deus, podemos mesmo que em instantes ínfimos
ter nossos repousos interioranos, contudo com menor qualidade e desprendimento
necessário para que nos seja ressignificado o cerne da questão moral do ser
humano em melhoramento.
Frente às possibilidades circunstanciais ou
espontâneas, infelizmente e precariamente nos dispomos de pouco tempo-interesse
e má qualidade, isso nos ocorre segundo o que nos foram nos constituindo e o
que constituímos junto quando fomos constituídos pelos tutores diretos e
indiretos de nossa formação humana, moral, intelectual-acadêmica, social,
religiosa-espiritual.
Inegavelmente somos e fomos frágeis em determinados
estágios de nossas formações humanas, socializações, todavia nobres irmão
contamos com duas essências peculiares em nosso espírito, Consciência Moral
(Deus) e livre arbítrio, ambas as essências nos redirecionam tempos em tempos a
todo momento e em diversas manifestações humanas e não humanas, Deus e Jesus
nos falam e nos regem incessantemente, mesmo assim por ignorância ou
desobediência os ferimos e nos ferimos paulatinamente até que sobre cansados ou
em moléstias superiores reclamamos o azar de nossa sorte.
Distanciamos em detrimento de escolhas e escolhidos
efêmeros, ou seja, optamos por preferir isso ou aquilo este ou aquela
circunstância, essa ou aquela conduta que a mim beneficia com mais agilidade e
menor suor ou quase suor algum.
Amantíssimos irmãos a aflorarem em fraternidade, os
dias podem vir fazer sol ou chuva, vendaval ou uma exacerbada baixa umidade de
ar que nos conduza a rogarmos por minúsculas gotículas que sutilmente refrescam
nosso semblante quando um só suor das folhas caí duma árvore por conta do sol a
pino, inclinai-vos e revisitei vossos jardins mirim, adolescente, juvenil e
adulto para que possam reflorescerem o espírito e o pulsar que ainda pulsa
independentemente se repousares conscientemente ou por necessidade, até mesmo
por indiferença à existência, o fluir vital flui em sintonia com os acordes
celestiais.
Sobretudo irmãos atentem-se para o estágio em que o
indivíduo adulto, pela diversidade de razões inicia-se precariamente tanto
pelas perdas das sucessões de seres – dos estágios da vida acima mencionados –
que fluíram e lhes escaparam as mãos e aos corações, seja por imprudências,
renúncias ou irresponsabilidades quanto por conta das lembranças recentes que
os revisitam e os fazem recordar dos saudáveis sentimentos sublimes contido no
esperançar que outrora brotaram em vós irmãos, recordem-se dum tempo frutífero,
torne-os vivazes ainda que lhe acariciam a tenra sucessão anciã, pois outrora
lhes fugiram aos olhos, escaparam-lhes as mãos, mas permanecem em vossos
corações e com sabedoria e conhecimento numa estação futura novos horizontes
hão de encontrar.
Para além das reflexões compartilhadas
afetuosamente, resta-me um último fraterno desejo, convidá-los a re-lerem seus
próprios textos, repassarem suas próprias páginas, permitindo-os
reconhecerem-se co-autores de criaram suas consciências e que a partir daí
compreendam o que nos constituem/fazem e principalmente o que desconstituem/
desfazem, logo o que vem nos desconstituindo moralmente desde os desencontros
em família e em sociedade, em religião e em ciência, porém lembre-se de separar
o joio do trigo, em outras palavras, o que lhe é fruto do egoísmo e do orgulho
e o que lhe é sagrado, com o intuito que não faltem com respeito e desonram
vossos pais e vossos semelhantes-irmãos e tampouco desobedeçam aos ensinamentos
de Jesus e à Lei de Deus.
Wellington Bernardino Parreiras
Mineirim Das Gerais
12/11/2012
10:37
Dica de leitura sem vinculo religioso: Livro Pequeno
Tratado das Grandes Virtudes -Autor: André
Comte-Sponville