terça-feira, 13 de novembro de 2012

REVISITANDO A SI MESMO...


REVISITANDO A SI MESMO...




A segunda-feira raiou serena, a chuva serenou, o ar paira um fluir vibracional atípico, em casos assim a mim ocorre que nos suscita um convite mais direto, uma vez que a presença do friozinho e o silêncio dos pássaros potencializam um o desejo "maior” que confronta nossa racionalidade ou os afazeres cotidianos automatizados, sim, um belo e prazeroso convite mais convidativo, daqueles de nos levar horas a fio tecer histórias de amor enredadas pelos afetos de nossos significantes entes queridos que nos saúdem com seus jeitinhos ímpares e momentos louváveis em que nos voltamos aos entes queridos e amigos que por uma razão ou outra seguiram rumo a outras estações ainda á muitos mister, mas bem no nosso fundinho assertivamente bem entregues aos fraternos afetos eternos de Deus, Jesus, Maria.... Rios... Eita convitezinho!!!

O pulsar pulsa, “o pulso ainda pulsa” Titãs...

De nos sintonizar aos ritmos exteriores assemelhando-nos muitas vezes com nosso gosto pela quietude, aquele dia "D", e que esclarecidos fiquem os alienados racionalistas e/ou os acumuladores de bens materiais efêmeros que insistem erroneamente de considerar a pausa interiorana como uma doença crônica, psíquica ou espiritual, quando de caráter moral e social.

Aqui tocamos no que nos toca o inatingível da materialização da abstração concreta da lógica física/objeto/produto, refiro-me ao sensível sim, este nos é cogitado transfigurá-lo do abstrato-abstraído à materialização-vivaz.

O abstrato em seu sentido pulsa, causa dor, sofrimento, alegria, felicidade, encontra forma e recria forma de nos tocar-afetar por meio de mecanismos inteligentes as sensações especificas necessárias à bem vivencia e maturidade de nossas dimensões que nos constituem, nos tocam e nos dialogam com o eu-exterior-universo que por sua vez harmoniosamente graças a sabedoria de Deus nos permite apreender e materializar e transformar toda fonte de vida em nossa condição vital de sobrevivência, assim como nos toca a existência de uma mesa, toca-nos também o princípio que a faz vir ser mesa – árvore – num dado momento era meramente árvore, por conseguinte tornou-se mesa para que dentre muitas possibilidades nos servisse como espaço de reunião em família, amigos, vizinhos e colegas para que possamos cearmos a Palavra que nos Animam ou o alimento que nos nutre o corpo, a mente e o espírito.

Nem sempre repousar o interiorano ou desejar repousá-lo é sinônimo de preguiça, no entanto de nos assistirmos pelo desejo de paz da Consciência Moral que nos governa e que é Causa Primária de nossa existência humana, ao contrario de permanecer-se em constante repouso, isso sim é caso de cautelosas reflexões e redirecionamentos cabíveis aos irmãos responsáveis pelas áreas das ciências e espiritualidades que possam colaborarem em um ou noutro sentido afim de ressignificar o quadro da percepção vibracional da vitalidade de nossos irmãos fraternos.

Outrora podemos nos encontrar sincronizados em instantes sublimes mesmo estando entre terremotos sem iguais, simplesmente se examinarmos em nós uma joaninha revisitando nosso jardim íntimo, este que há muito descuidamos por desaprendermos a arte de cuidar e a humildade de agradecer as bem-aventuranças a Deus, podemos mesmo que em instantes ínfimos ter nossos repousos interioranos, contudo com menor qualidade e desprendimento necessário para que nos seja ressignificado o cerne da questão moral do ser humano em melhoramento.

Frente às possibilidades circunstanciais ou espontâneas, infelizmente e precariamente nos dispomos de pouco tempo-interesse e má qualidade, isso nos ocorre segundo o que nos foram nos constituindo e o que constituímos junto quando fomos constituídos pelos tutores diretos e indiretos de nossa formação humana, moral, intelectual-acadêmica, social, religiosa-espiritual.

Inegavelmente somos e fomos frágeis em determinados estágios de nossas formações humanas, socializações, todavia nobres irmão contamos com duas essências peculiares em nosso espírito, Consciência Moral (Deus) e livre arbítrio, ambas as essências nos redirecionam tempos em tempos a todo momento e em diversas manifestações humanas e não humanas, Deus e Jesus nos falam e nos regem incessantemente, mesmo assim por ignorância ou desobediência os ferimos e nos ferimos paulatinamente até que sobre cansados ou em moléstias superiores reclamamos o azar de nossa sorte.

Distanciamos em detrimento de escolhas e escolhidos efêmeros, ou seja, optamos por preferir isso ou aquilo este ou aquela circunstância, essa ou aquela conduta que a mim beneficia com mais agilidade e menor suor ou quase suor algum.

Amantíssimos irmãos a aflorarem em fraternidade, os dias podem vir fazer sol ou chuva, vendaval ou uma exacerbada baixa umidade de ar que nos conduza a rogarmos por minúsculas gotículas que sutilmente refrescam nosso semblante quando um só suor das folhas caí duma árvore por conta do sol a pino, inclinai-vos e revisitei vossos jardins mirim, adolescente, juvenil e adulto para que possam reflorescerem o espírito e o pulsar que ainda pulsa independentemente se repousares conscientemente ou por necessidade, até mesmo por indiferença à existência, o fluir vital flui em sintonia com os acordes celestiais.  

Sobretudo irmãos atentem-se para o estágio em que o indivíduo adulto, pela diversidade de razões inicia-se precariamente tanto pelas perdas das sucessões de seres – dos estágios da vida acima mencionados – que fluíram e lhes escaparam as mãos e aos corações, seja por imprudências, renúncias ou irresponsabilidades quanto por conta das lembranças recentes que os revisitam e os fazem recordar dos saudáveis sentimentos sublimes contido no esperançar que outrora brotaram em vós irmãos, recordem-se dum tempo frutífero, torne-os vivazes ainda que lhe acariciam a tenra sucessão anciã, pois outrora lhes fugiram aos olhos, escaparam-lhes as mãos, mas permanecem em vossos corações e com sabedoria e conhecimento numa estação futura novos horizontes hão de encontrar.  

Para além das reflexões compartilhadas afetuosamente, resta-me um último fraterno desejo, convidá-los a re-lerem seus próprios textos, repassarem suas próprias páginas, permitindo-os reconhecerem-se co-autores de criaram suas consciências e que a partir daí compreendam o que nos constituem/fazem e principalmente o que desconstituem/ desfazem, logo o que vem nos desconstituindo moralmente desde os desencontros em família e em sociedade, em religião e em ciência, porém lembre-se de separar o joio do trigo, em outras palavras, o que lhe é fruto do egoísmo e do orgulho e o que lhe é sagrado, com o intuito que não faltem com respeito e desonram vossos pais e vossos semelhantes-irmãos e tampouco desobedeçam aos ensinamentos de Jesus e à Lei de Deus.

Wellington Bernardino Parreiras
Mineirim Das Gerais
12/11/2012
10:37 

Dica de leitura sem vinculo religioso: Livro Pequeno Tratado das Grandes Virtudes -Autor: André Comte-Sponville




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