A mulher... Valsa sobre o verbo do amor
Quando esvai o sonho eterno do agora
Nas entrelinhas áridas, acinzentam-se sentimentos
frutíferos
Quando se faz o amor efêmero
A mulher que aflora, solta soluços não curtos
Quando os pés sutis sentem gélidos
A seca do plantio
Que petrifica o sentir puro
A mulher só, o vazio melhora
Ressignifica o tempo de outrora
Em meio às lágrimas
A mulher rima
Dor com gotas de poesias
Com sua majestosa magia
Mineirim das Gerais
04/04/2012
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