quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Amizade

Foto: Wellington Bernardino -Árvore da Praça da Estação - BH


Dedico minha passagem aqui aos mais novos amigos que literariamente ressignificam o meu ser!


Pego emprestado de minha deusa literária uma verdade incontestável e por meio da mesma, peço a todos amigos antigos, novos e vindouros, que sejam compreensíveis com esse meu modo de aprender.


Letícia Rabelo,

Ana Paula - Aninha Neveazul,

Paula Oliveira,

Malu linda,

Alice - Lice,

Gislaine - Gisa,

Viny,

Kevin,



"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."

Clarice Lispector

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Carlos Drummond de Andrade

NÃO DEIXE O AMOR PASSAR

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.


Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.


Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.


Carlos Drummond de Andrade


Para mim é o maior e melhor poeta, sua sensibilidade me convidara a ser um eterno aprendiz poético, com o sonho de vir a ser um literário, ao menos na vida real de meros mortais, porém com um romance literário!

Wellington Bernardino Parreiras

Mineirim das Gerais

15/07/2009

terça-feira, 14 de julho de 2009

Dia de cinzas

Está foi a forma de lhe dizer que em silêncio eu acreditei em seu apoio, apenas em silêncio, acreditei que leras os sinais, de meus encantamentos e planos, tudo isso após eu ter transformado minha desilusão ara com o real e re-encarado a vida e ressignificado meu existir não compreendido pela humanidade.


Hoje o dia é de cinzas
os segundos um tormento
o término de horas um sofrimento


A cada último minuto a dor da desilusão
E no conjunto das horas
A esperança vai embora


E a certeza da solidão
De re-conhecer seus planos sem aceitação
E nenhuma amiga mão
De confiança


Dói a ausência de aliança
E o retorno do estranho ao ninho
Movendo moinhos
Contra as marés


No oceano do existir
A bradar com a vida
Sem companhia
Apenas resistindo
Com uma filosofia
Atípica
Qual louco no hospício
Sem reflexos
Sem remédios
Sem razão
Simplesmente consumidos
Por emoção


O sonho irrealizado
Finda em um lenço
Secando lágrimas
Limpando catarros

Wellington Bernardino Parreiras
Mineirim das Gerais
14/07/2009
09:35

domingo, 12 de julho de 2009

Sonho continuado...

Minha causa de vida

Por que não espelha

O inconsciente


Sonho continuado...

Desejos alados

Segredos de menino

Livre em seu labirinto


Sonho continuado...

Olho para os lados

Só vejo meu retrato


Sonho continuado...

Não se esconda

Restabeleça suas forças


Sonho continuado...

Sua essência é uma pérola

Perdida no fundo do oceano


Sonho continuado...

Tu és seu próprio mano


Sonho continuado...

Restabeleça sua vitalidade

Em todas as idades


Sonho continuado...

És a infância que embeleza

Essa realidade adulta


Sonho continuado...

Doce criança

Sonho contigo

Nesse labirinto

Movendo moinhos

Wellington Bernardino Parreiras

Mineirim das Gerais

12/07/2009

20: 45

Imagens fontes do Google - Imagens

sábado, 4 de julho de 2009

Rítmicas estações

Michael Jackson

Homem-menino

Um ser negro

Ofuscastes o diamante

Com sua essência incandescente


Assimétricas emoções

Bailou corações

Enclausurados na linearidade do ter

Devolvendo ao humano o doce ser


O que era pobre e pequenino

Tornou-se gigante

Um pop mundial

Manchetes de jornal


Fez da música um arco-íris

Pelos infinitos jardins

Contidos em ti e em mim


Com seu coração Peter Pan

Desacorrentou barreiras

Na tênue trajetória humana

Criança-homem


Permitiu-se ainda adulto

Aflorar sua infância

Por todas as gerações


És sinônimo de esperança

Rítmicas estações


Um ser que retrata

Todas as crianças

Em nós adormecidas

Mineirim das Gerais

Wellington Bernardino

04/07/2009

Machael Jackson - Imortalidade


A imortalidade humana se dá em função da permanência de sua espécie, de seus construtos sociais, culturais, tecnológicos, enfim de suas linguagens materializadas, bem como de tudo que lhe é abstrato, em resumo, tudo aquilo que seja passível de racionalidade, registro e etc.


Por mais que cientificamente somos capazes de cientificar inúmeras representações simbólicas a nossa existência, a Ciência ainda não possui mecanismos comprobatórios da vida extracorpórea.


No entanto a imortalidade nos apresenta de múltiplas maneiras, cada qual constitutivamente segundo a filosofia de suas gêneses, por exemplo, as religiões em especial as do ocidente, bem como a força persuasiva da mídia sobre os desejos subjetivos do homem.


As religiões tem em suas filosofias uma concepção em que a vida corpórea ao término de sua existência física, há de encontrar um outro mundo ou o regresso da alma humana, tal crendice se baseia em um eterno retorno do homem ao paraíso, este que junto ao Pai criador uma nova vida se iniciará.


Quanto ao outro exemplo, seu princípio é tão maquiavélico quanto os princípios que norteiam as crendices ensinadas pelas religiões. Ambos em muitos casos suplantam o espírito humano, a gênese intelectual da espécie, para fins particulares, exercem um poder que resulta em bons ganhos a uma minoria que gestão a vida alheia.


Como fantoches pré-destinam seus fiéis seguidores religiosos ou consumidores a um estado adestrante, retomando ao exemplo mencionado, a imortalidade midiática, graças aos avanços científico-tecnológico e a reorganização do sistema capitalista, tudo que é fonte de criação e/ou inovação humana torna produto, este que em nossa cultura suplanta ao próprio sujeito do objeto, o homem se escraviza cegamente, graças aos jogos do consumo.


Diante tudo isso, Machael Jackson se imortalizará não somente e se for pelo simples fato de representar uma essência que contribuiu para que novas proposta de vida sejam possíveis de deixarem á margem social, tal perspectiva seria um grande ganho, entretanto, o que tornará um marco imortal, são as especulações em volta a sua trajetória de vida e se morreu de morte morrida ou de overdose, sem esquecer da importância simbólica de torná-lo um rei das artes, ainda que efemeramente, já que no Reality Shows Midiático, afinal o propósito da cultura do consumo nada é eterno, tudo perece, tudo dá lugar as novas manchetes-fofocas.


Aos que como eu que aos meus 35 anos recordo das músicas de Machael Jackson, deixo aqui meus graciosos abraços e desejo que cada qual trace suas percepções sobre este menino-homem que mostrou a humanidade que é possível um bom relacionamento interiorano entre o ser adulto e o ser criança sem que haja uma deformidade na essência humana, afinal de contas somos dotados de ração e emoção.


Quanto ao episódio das criancinhas, acredito que seja algo oportunista, uma vez que, parece não haver provas, talvez seja o preço da escravidão de etnias atípicas. Imaginem uma criança negra e pobre tocar as estrelas por meio da beleza e encantamento das artes que nos faz tão humanos quanto quaisquer pensamento cartesiano, isso de fato dá nós em um racionalidade genuinamente segregadora.


Wellington Bernardino Parreiras

Mineirim das Gerais

04/07/2009 14:30

Michael Jackson

Un asesino dentro de ti

Michael Jackson

Fonte: http://www.letralia.com/ciudad/gabrielli/090702.htm

Ha caído una estrella. Qué mal título. Quedó vacante el trono del Rey del Pop. Pésimo. Un sueño real, inmortal, se esfumó físicamente como suele hacerlo la realidad de lo real. Se están escribiendo todas las páginas del mundo para elogiar, criticar, especular, llorar, proyectar homenajes, rendir culto, examinar el cadáver para saber de qué murió (¿sobredosis de morfina o es un crimen?, ¿cuántas opiniones vienen en camino, de parientes, amigos, fans, la prensa, y después la palabra oficial y posteriormente la duda general?). La tinta corre por los talleres de la prensa escrita e Internet inunda el ciberespacio con todo tipo de información, reflexiones, opiniones, recuerdos, imágenes y sus relaciones con los niños. La deuda de 500 millones de dólares del cantante ocupa un sitio especial, como su herencia, hijos. Historia del esplendor e historia del derrumbe. Las horas de la resurrección que no llegó. Todo su esplendor ya se debatía entre la vida y la muerte. Se ha desmoronado la “coraza”, el cuerpo de un ídolo, y queda su obra, el espectro real de su fama. ¿Se salió del libreto el gran simulador? En la antesala de todo este nuevo escenario inesperado, estaba el telón de fondo que construía Michael Jackson para sus presentaciones en Gran Bretaña. Estaba lejos de hacer mutis por el foro, sólo se había detenido en una estación de su vida. La duda sigue en primer plano en el tapete noticioso.

El mundo mediático no escatima esfuerzos por presentar su propio enfoque y entregar los mejores pantallazos, las imágenes de siempre, inolvidables a pesar del tiempo. Sólo falta revivir al ídolo de Off the Wall y Thriller y que vuelva a los escenarios envuelto en el misterio y sombras, con el brillo descomunal de la gracia de su voz y maestría de sus pasos. Él fue siempre su propio espectáculo en un mundo en que el espectáculo supera la realidad. No vivió en el tiempo equivocado, simplemente perdió la identidad, nunca el ritmo, sino la piel.

Un genio del talento de Michael Jackson no se olvida jamás, el mito seguirá vivo, como Lennon, Elvis Presley, la Marilyn Monroe y todos aquellos que se desayunaban con la gloria en la gran mesa del éxito.

A un artista de este calibre, el público siempre le estará esperando.

Ni la copa más grande del mundo podría contener todas las lágrimas que sus fans están derramando por MJ.

Los medios de comunicación seguirán la pista de la autopsia y todo lo concerniente al caso post Michael Jackson. Las urracas proseguirán escarbando donde se ve y no se ve, en el lado oscuro donde sólo llega la última luz de lo imperfecto. Buscarán el sitio donde fue sepultado MJ y con el tiempo lo verán deambular con su guante blanco en la mano derecha, gafas de aviador, uniforme de militar, imagen de ídolo de un país de Las mil y una noches, hablar de un nuevo pop que está preparando en algún secreto lugar de Indiana, en Gary, su pueblo natal. En las esquinas, frente a una gasolinera, subiendo un bus, en los escalones de alguna casa, en el porche, grabará sus últimos pasos, danzando más allá del más allá, retrocediendo en paso de pepsicola, esfumándose casi del escenario y volviendo sin inmutarse con su sombrero Rey del Pop, volando, volando. El neón de la ciudad le bañará en silencio al amanecer. Así las cosas, así los días la vida no es lo que parece ser.

¿Las velas que se divisan en la tierra pertenecen al entierro del sol?

Al parecer el mito está venciendo las sombras que el inefable Jacko construyó sobre sí mismo. En Harlem, la patria negra histórica de los negros, donde el jazz lloraba en silencio en sus primeros albores y todo ritmo negro callaba como un esclavo africano, ha nacido el perdón a todas las excentricidades blancas del Rey del Pop, su cambio de nariz, cabello, su piel, todos los olvidos de sus raíces le han sido perdonados. El mito se alza por sobre sus flaquezas, ahonda en la grandeza de su ritmo. Los mitos tienen autonomía propia, un alma especial, siempre están presentes de alguna manera. Se van a dar una vuelta a la esquina, toman un helado y vuelven, se instalan a conversar en cualquier mesa. Su valor es que hicieron algo distinto al resto de los mortales. Son transgresores por naturaleza. Bautizaron su propio espacio. Irrumpieron en algún momento de la historia con su propia historia. Se convierten en estrellas y todos sabemos que tienen cinco puntas y brillan en lo alto, solitarias.

Los mitos que dejan su voz convierten su mensaje en un eco sobre el eco que nunca se apaga. La rueda rueda sobre su propio círculo y no espera que nadie haga su camino. Una ola de pop recorre el mundo en cuerpo y alma de Michael Jackson y es la fuerza única de su estilo, su incomparable energía, como una música y espectáculo sin fin. Cuentan sus allegados que, en la víspera de su inesperado fin, bailó intensamente, se preparaba intensamente para sus 50 conciertos en Londres y quizás lo hacía como un antiguo Jackson 5, con esa vehemencia de la inmortalidad de un niño.

La desaparición física de un icono de la presencia de MJ en el mundo del pop es más que una noticia que cae como una plancha de acero sobre toda la demás información. Absorbe el hecho la tinta de la prensa escrita y la imagen digital, visual, se vuelve un solo ojo. El mundo periodístico se convierte en unipolar. La noticia seguirá envuelta en noticia por varias semanas. Las dosis de especulación, frustración, de duda, son sombras paralelas en medio de la despedida. El mito ya está en manos del espectáculo íntimo de cada seguidor de Jackson, nada ni nadie separará esa fusión, mixtura de dolor y placer de sentirlo suyo, único, irrepetible.

El mundo continúa, la tierra sigue rotando, es la rueda sobre la rueda y no deja de girar. Michael Jackson cantó a la paz por un mundo mejor y aunque él flotaba en los escenarios, ingrávido, como si el suelo no alcanzara sus pies, así el mundo sigue a la deriva. MJ dominaba el escenario, como si un ballet subterráneo surgiera de su cuerpo tallado en un diamante de mil movimientos. ¿Un cuerpo para recrear y homenajear al colibrí? Allá los dioses que reservan a algunos mortales estos espectáculos irrepetibles.

Y seguirán ocurriendo milagros pop
otro cuerpo bailará por ti
otra voz cantará por ti
soñarán en tu nombre
por todos nosotros reirá la muerte
pero la vida seguirá en pie
negra / esbelta / sonriente
con paso firme / con sus alas blancas
no importa el color, sino volar
caminando, danzando, bailando
en su escenario habitual
mascará chicle el porvenir
canciones nuevas / brillarán monedas
algo tan simple como la muerte
es una gran verdad
desciende como una pluma
vuela como un halcón
pesa como el polvo
se desliza en un cajón de madera
otro horizonte lleno de luz
La mañana siempre abrirá
un sol nuevo para cada día
un día limpio
negro / blanco / un día nuevo simplemente
las pesadillas de la noche
con sus bártulos ya se van
todos los himnos
tienen un comienzo y un final.

Ves algo que ocasiona que se detenga tu corazón / y tratas de gritar / Pero el terror se lleva el sonido / y sin que puedas evitarlo comienzas a congelarte / El horror te mira directamente a los ojos / y quedas paralizado. Estas peleando por tu vida / dentro de un asesino

Escuchas la puerta cerrarse / y te das cuenta de que no hay por dónde huir / Sientes la mano fría / y te preguntas si volverás a ver el sol.

MJ

domingo, 21 de junho de 2009

Re-conhecimento


Um encontro significativo para o conhecer!


Ivana...


Palavras permitem que linguagens subjetivas provenientes de sentimentos plácidos e de uma docilidade ímpares, significativamente substanciais e envolventes possam em sinergia, ressignificar nossa existência.


Assim como Veiga e em especial, com vossa sensibilidade de enriquecer as considerações do autor, é que lhe agradeço e tenho infindável gratidão a Deus por nos permitir nos re-conhecermos em um momento atípico e depois de nossos oi´s no elevador, você se recorda que isso se deu no mesmo dia? Como lhe disse, já nos conhecíamos, agora estamos nos reconhecendo.


Enfim, sua amizade é para mim qual diamante que ofusca a pequenez do ser humano, bem como o vôo da borboleta que em seu vento suave e belo espalha pelo jardim um aroma recheado pelos múltiplos perfumes das flores, dentre os perfumes posso sentir os das tulipas, orquídeas, flores de lis, jasmins e encantadoras margaridas.


Desculpe-me por não me apropriar da linguagem semelhante a sua docilidade e sensibilidade, mesmo assim tenho a coragem e a humildade de expressar o que senti e sinto com sua doce resposta.


Fotografia: Wellington Bernardino


Jovem Pedagoga que desabrocha qual um sensível botão de orquídeas, gostaria que soubesse que o que nos ocorreu é algo que estimo e sempre acreditei, confesso que quando eu era novinho antes dos meus 15 anos já escrevia e sentia a vida como a sinto, no entanto, ao crescer percebi que o adulto se distância muito da sensibilidade que o faz vívido e belo.


De coração desejo que nossa amizade seja mesmo a amizade que sempre sonhei e acreditei, é claro que compreendo que há limitações que contido em nós, no entanto as mesma tendem a propiciar releituras que nos permitirá um amadurecimento celestial.


Abraços Fraternos,

Wellington Bernardino










quarta-feira, 17 de junho de 2009

Amizade...

Permita que eu seja o jardineiro a desabrochar em teu íntimo ser uma flor ímpar em que as pétalas sejam perfumadas pelo aroma da amizade e com a sensibilidade de um afeto fraterno?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Simplismente sou...


Apenas um jardineiro poético a te esperar!



Revela-te a mim aurora


Como faz o beijo do beija-flor

Ao tocar o néctar do verbo amar

No doce íntimo da flor....


Eis me aqui singelo e solitário,

Apenas um jardineiro poético a te esperar!


Nesse jardim gélido

Somente o meu amor


Se faz presente


Eu sou apenas o pretérito


Não florido


Nesse vale de dor


Esperando-te minha jovem e eterna flor!



Mineirim das Gerais

15/06/2009 - 01:35