Hoje o dia é de cinzas
os segundos um tormento
o término de horas um sofrimento
A cada último minuto a dor da desilusão
E no conjunto das horas
A esperança vai embora
E a certeza da solidão
De re-conhecer seus planos sem aceitação
E nenhuma amiga mão
De confiança
Dói a ausência de aliança
E o retorno do estranho ao ninho
Movendo moinhos
Contra as marés
No oceano do existir
A bradar com a vida
Sem companhia
Apenas resistindo
Com uma filosofia
Atípica
Qual louco no hospício
Sem reflexos
Sem remédios
Sem razão
Simplesmente consumidos
Por emoção
O sonho irrealizado
Finda em um lenço
Secando lágrimas
Limpando catarros
Wellington Bernardino Parreiras
Mineirim das Gerais
14/07/2009
09:35
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