segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sub-existo em dias que não caibo em mim!

Preciso oxigenar a existência com a docilidade de vosso ser em dias densos e gélidos no qual subexisto em dias que não caibo em mim.

Mineirim ds Gerais
13/12/2010
23:50

domingo, 5 de dezembro de 2010

De pessoa realizada à pessoa realizável

Querida irmã, somos e seremos resultado de nossos esforços, esperanças, realizações e não realizações, quando não realizamos algo que tanto sonhamos é por causa que ainda não nos maturamos nos aspectos intelectuais, emocionais ou profissionais, todos os processos se dão em sintonia entre eles e são naturais a todos nós, somente com o tempo e com o olhar da consciência que nós passamos de pessoa realizada à pessoa realizável, ou seja, compreendemos o quão é mais sublime estar com o Espírito sempre apto às realizações infindáveis de nossas existências. Desejo que seja sempre o que és, uma mulher realizável. Abraços fraternos, Mineirim das Gerais 05/12/2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Desejos e não acertos

O tempo nos molda segundo a soma de nossos desejos e de nossos não acertos. Mesmo assim coabita em nós um esperançar ora adormecido, ora adolescente. Mineirim das Gerais - BH 01/12/2010

domingo, 25 de julho de 2010

Eleições Brasil 2010

Postado por Jô

Fonte:http://www.resenhafeminina.blogspot.com/




Mais do que um texto bacana, essas palavras, na sequência, chamam para a reflexão. Uma brilhante analogia entre as eleições e copa do mundo, eventos no calendário brasileiro muito evidentes e em pauta neste ano de 2010. Reparem vocês que o texto é de 2002, mas não perde em nada a sua essência, se tornando assim atemporal, e sem dúvida, ainda balizado na veracidade das questões que
ele coloca e nos chama, de novo, a pensar.


A copa do nosso mundo

Na verdade, a copa do nosso mundo será disputada em outubro, ou melhor, será decidida em outubro, quando alguns milhões de eleitores vão depositar nas urnas os nomes daqueles que estão em campo há muito tempo, jogando bola de todo jeito.

Alguns com classe, com empenho, com garra; outros especializados em bola nas costas, ainda outros que são fantoches de cartolas, enfim, gente de todo tipo, querendo o voto de gente de todo tipo, o que produz resultados rigorosamente assim, de todo tipo...

A copa do nosso mundo, lamentavelmente, não produz nem de longe o interesse da copa disputada nos distantes gramados do Oriente. Mesmo considerando jogo de madrugada, durante a semana, seis horas da manhã, oito e meia, enfim, num horário que tira muito da graça da maioria dos continentes apaixonados pelo jogo da bola, mesmo assim, quem dera que as copas das eleições tivesse pelo menos dez por cento do interesse que a outra desperta.

Do mundial da bola o cidadão torcedor tem muito a dizer. Sabe os juízes que vão mal, que interferem no resultado do jogo com seus erros. Reconhece os craques, diz a escalação dos times, conta a vida dos jogadores, aprende a falar nomes complicados, enfim, rapidamente domina o quadro, o assunto e vai para as esquinas discutir quem é melhor, quais as chances do Brasil, quem pode ser o ganhador, qual será o mais sério adversário. O interesse patrocina isso. Só o interesse ganha esse desempenho, faz de cada um aquele técnico abalizado e competente.

Pois é justamente a falta de interesse que transforma o eloquente, competente e entusiasmado cidadão torcedor no apático, desinteressado e despreparado cidadão eleitor, incapaz de entender as jogadas, conhecer os maus juízes, identificar jogadores bichados, vislumbrar rapidamente os craques, aqueles capazes de marcar os gols do progresso, do desenvolvimento e da justiça social.

Em nome de um certo nojo pela política, produto de escândalos que desfilam a toda hora, o cidadão eleitor afasta-se das arquibancadas, deixa a geral, fica distante, não acompanha, não tenta entender, não quer ver o jogo. E porque não entende, na hora em que é chamado para escalar o seu time, escala mal. E porque escala mal, tem novas decepções, tem que engolir o seu grito de gol.

Um dia, quem sabe, vai ser diferente... O cidadão torcedor e o cidadão eleitor serão a mesma pessoa, nas duas copas. Ah, que um dia isso vai acontecer!

Márcio Doti
Diretor de Jornalismo da Rede Itatiaia de Rádio
Maio de 2002

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Jéssica, Momentos de Metamorfose!

Post de 04 de Junho de 2010

Há momentos que se tenho medo....
Outros que se tenho muita coragem...
Há momentos que já não tenho mais esperança.....
Outros que apenas um sorriso,me traz toda esperança perdida....
Há momentos que não espero mais bons momentos.....
Outros, que só espero momentos maravilhosos....
Há momentos que procuro ir longe....
Outros, que não consigo dar um passo si quer.......
Há momentos que paro para refletir...
Outros que me exigem coragem para arriscar, e que não me permitem reflexão....
Há momentos de alegrias, sorrisos...
Outros, de tristeza e lagrimas....
Há momentos que a vida me insiste ame ensinar......
Outros que me recuso a aprender.....
Há momentos que são maravilhosos....
E esses mesmo com medos, alegrias, tristezas ou aprendizados, nunca poderam ser apagados......

Jéssica
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Mineirim das Gerais em releituras sobre Jéssica, Momentos de Metamorfose!

Felicidade para Além Horizonte Mar

Modo atual: em paz Categoria: Romance e Relacionamentos...

Sentimentos esvaem e regressão quando sentidos mais fora de si próprio, entretanto, o ser que o faz nascer permanece, ensina-se a ser uma boa fonte de bons fluidos e saberas o que de fato seja felicidade para além horizonte mar contido no outro que o leva sempre a derivas mil.

Menina-mulher, eis que lhe chegam os momentos de mais uma metamorfose, outrora fostes menininha a vir a ser adolescente-jovem, agora suscita diante a ti e em ti mesma o florescer adulto, não temas, sejas o pulsar de seu próprio ritmo existencial, valse sobre a vida qual valsam borboletas sobre o jardim e cante quais pássaros mil em dias de sol ou de céu encoberto por nuvens acinzentadas acompanhadas de ventos gélidos, levante-te para aprender a cair com sutileza e sabedoria, pois só assim e por si mesma que poderás superar os desencontros do universo adulto, aprenda a metamorfosear naturalmente de menina-mulher a mulher-meina, entretanto saiba que adultos ainda não sabem como ser adultos, ensina-se a ser um adulto integral para paralelamente ressignificar adultos há muito abnegados e isolados dos seres belos e encantadores que foram, mas que podem virem a revivar com mais maestria e alegria.

Mineirim das Gerais,
Abraços fraternos!!! 05/06/10

Felicidade Para Além Horizonte mar

Felicidade para Além Horizonte Mar
Modo atual: em paz
Categoria: Romance e Relacionamentos
..........

Sentimentos esvaem e regressão quando sentidos mais fora de si próprio, entretanto, o ser que o faz nascer permanece, ensina-se a ser uma boa fonte de bons fluidos e saberas o que de fato seja felicidade para além horizonte mar contido no outro que o leva sempre a derivas mil.


Mineirm das Gerais,

Abraços fraternos!!!
05/06/10

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Beijos necas de pitibiribas, Divinópolis!!!

Sobre a proibição:

Fundamentalismo absurdo, tanto faz se hetero ou homo, como se isso nos resguardasse de nossa real demências humana.

É mais sábio ter coragem e humildade para ir ao encontro de nossa essência naturalmente humana do que nos acondicionarmos à condição humana.

A todo processo que negue, tolhe ou suplante nossa Natureza, só resultará em discódia, abnegação, violência e determinismo.

Mineirim das Gerais
2010

Prêmio SESC de Literatura 2010

Prêmio SESC de Literatura
Carina Teixeira 26 maio 2010 Sem Comentários

http://www.culturaemercado.com.br/editais/premio-sesc-de-literatura/

Até o dia 30 de setembro, estão abertas as inscrições para o Prêmio SESC de Literatura, iniciativa que premiará textos inéditos nas categorias Conto e Romance, escritos em língua portuguesa, por autores brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil.


Nesta edição, os premiados terão suas obras editadas e distribuídas pela Record e participarão da programação literária das unidades do SESC. Além disso, ganharão 10% do valor de capa quando o livro for comercializado em livrarias.


Os interessados podem participar apenas com uma obra em cada categoria. Caso participe em ambas categorias, as inscrições deverão ser enviadas separadamente, com pseudônimos distintos. Os textos inscritos deverão ser inédito, ou seja, nunca terem sido publicados. Entende-se por publicação o processo de edição de uma obra literária e sua distribuição em livrarias ou pela internet. As inscrições são gratuitas. Mais informações pelo site http://www.sesc.com.br/premiosesc



Sobre "Carina Teixeira " http://www.ctcomunicacoes.com.br

Jornalista e sócia da empresa CT Comunicações.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Por Xico Sá - Sem fôlego, traz a bombinha!

Por Xico Sá . 21.05.10 - 17h41

Não há mais dúvidas: quanto mais beira o verossímil, com gritos lancinantes na noite, como assimilamos do cinema, mais fingido é o tal do orgasmo. Nunca é condizente com a nossa performance e suor. Os melhores e mais recompensadores orgasmos guardam o bom preceito da educação dos gemidos. Um clássico!

Por mais megalomaníaco que seja Vossa Senhoria, recomendo que não acredite naquelas algazarras, feiras amorosas, sacolões do sexo, capazes de fazer os vizinhos pularem da cama só de inveja. Aquela gritaria toda, meu amigo, só vale para provocar um problema dos mais graves. Deixará o casal que mora do outro lado da parede em pé de guerra, uma vez que a mulher, atenta à lição de gozo comparado, vai exigir mais, muito mais, mais e mais, e mais um pouquinho ainda, do seu colega de prédio ou de rua.

E o pior é que os gritos só costumam ocorrer quando o gozo não passa de truque, melodrama de fêmea, como canta a deusa La Lupe no filme “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”: “Teatro, lo tuyo es puro teatro/ falsedad bien ensayada/ estudiado simulacro/ fue tu mejor actuación/ destrozar mi corazón!”

O gozo desesperado costuma ter origens variadas (falar nisso, por que ninguém cita mais W. Reich, meu ídolo da lira dos 20 anos?!). O gozo desesperado, falava este locutor que vos sopra a nuca, costuma ser resultado de algum curso mal digerido de teatro amador, de formação em escola com viés jesuíta, interpretação errada dos manuais do Actors Studio, dietas à base de alcachofra, audiências tardias das onomatopéias do Led Zeppelin ou falta de homem propriamente dita.

As melhores gazelas educam cedo os gemidos. Em vez de gritos que parecem mais apropriados para momentos de sequestro-relâmpago, a boa moça sussurra e balbucia safadezas no cangote do amado. Mais vale um bem dito dos 3 mil verbetes catalogados no Dicionário do Palavrão, do mestre Mário Souto Maior, do que os decibéis selvagens.

As melhores não se desesperam. Já imaginou Ava Gardner em desespero? Nem com Frank Sinatra, a quem enlouqueceu todos os sentidos. E não me venha dizer que isso seja frigidez, frescura ou algo da linha. Fina!

Até a Amy Winehouse, a bela garota suburbana de Southgate, sabe disso. Mesmo depois do seu coquetel preferido – ecstasy, vodka, cocaína e remédio para cavalo – é capaz de um orgasmo educadíssimo. Deve apenas morder um pouco, óbvio, pois sem dentadas, como já dizia o titio Nelson, não há amor. Sim, as que só mordem e tudo calam, nada falam… são as melhores! Vixe, como diria meu professor de ídiche.

Uma coisa é a gritaria, quase um SOS, incêndio em um edifício em chamas ou algum sinistro urbano do gênero. Outra é a gemedeira gostosa, fungada sentida, sacanagem nas oiças, fogo nas entranhas, calor na bacurinha, quase um decassílabo a cada descida, lirismo sem fôlego, a gostosa e inadiável asma do amor, me falta o fôlego, ave!, traz a bombinha!

& MODINHAS DE Fêmea

Com vocês, Ismael Silva, em um dos seus clássicos: “A mulher é um jogo difícil de acertar/ E o homem, como bobo, nunca deixa de jogar./O que eu posso fazer é, se você jurar, /Me arriscar a perder(ou dessa vez então ganhar).


Meu olhar sobre o artigo acima:

Por Wellington Bernardino 24/05/2010

Bom, um grito aqui outro acolá de fato é real, mas uma cantora lírica no fluir do rito sexual, causa suspeitas, principalmente se o tesão das partes ativam um vulcão há muito adormecido para ressurgir um convergir de prazeres quase ausente de vozes.

O sexo é um entrelugar que suscita sussurros fecundos de satisfações, o prazer virgem não se envolve com detalhes meticulosos, a razão curva-se à emoção, a afetividade, o contato e o cuidar suplantam os acertos da racionalidade.

O prazer virgem não se configura com os endeusamentos morais de nossa consciência socialmente construída ao longo da formação humana.

O sexo é o tempo-espaço em que se é de fato livre - gêneros -, entrefloridos de sensibilidades, leveza, beleza, cumplicidades e encantamentos.

O masculino no perpassar do tempo corre risco com seu poder pendular, embora assegure sua fragilidade machista, com isso re-projeta toda a naturalidade da mulher a ponto de dar sentidos e significados cinematográficos condizentes com sua fantasia.

Por outro lado há mulheres que seguem o ir e vir do pêndulo de forma inversa, causando assim uma ilusão segundo o pacote ideacional do homem, contudo ambos perdem as maravilhas da estética natural para a estética superficial das encenações do espetáculo.

Eu prefiro sentir a delicia contida entre um sussurro, os lábios secos sendo emudecidos pela sutileza de sua língua, o corpo valsando entre perfumes de suas pétalas cheirando dois corpos entrelaçando-se entre gotículas de suor do que um desritmado canto lírico voltado para o ambiente externo ao invés de sentir o pulsar das emoções mais profundas e alucinantes.

sábado, 15 de maio de 2010

Para além horizonte mar – Inocências

No silêncio de seu olhar
Para além horizonte mar

Vejo o beija-flor pousar
Para sentir o verbo do amor
No íntimo de sua essência-flor

A docilidade de sua voz
Encantar rouxinóis

Sobre os lençóis
O pratear do luar
Teu semblante revelar

Entre os girassóis
Brotar nosso sol

E teu sorrir arco-íris
Florescer jardins
Contido no deserto sem fim

Nos segredos de seu olhar
Ouso velejar
Sentir pulsar
Ganhar ar

Com um significativo desejo de amar
Faço do árido deserto um pomar

Ressignificar ares
Redesenhar lugares
Colorir mares


Entreflorindo o apreciar
Teu ser hei de saciar

No breve espaço entrelugar
Qual borboletas
Hei de voar

Na fonte do néctar
Sem naufragar
Eternamente apaixonar....

.. ..

Wellington Bernardino
Mineirim das Gerais
15/05/2010
13:59

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Hoje Borboletas Ausentes

Modo atual: em paz
Categoria: Vida
..
Hoje borboletas ausentes
Mas, entorno de mim há tanta gente
De sementes sem núcleo

Ó seio turvo
Quanto mais luto
Cabe dentro de mim

Desde pequenino sou o jardim
Ora sou jardineiro
Deus é o oleiro
Adulto luto para não ser janeiros

Borboletas
Adoletá
Roleta
Eta
ea

Singela vida
Dito a existência
Essência
Magnificência

Só no planeta
Faço borboletas
Ora violeta

Wellington Bernardino Paarreiras
Mineirim das Gerais
23/03/2010
21:23

Entrelugar outrora entreflorido

Modo atual: em paz
Categoria: Romance e Relacionamentos
..

Entrelugar outrora entreflorido


Entre nossos silêncios áridos, as palavras ávidas pela umidade comportam disformes, os comportamentos cada qual em seu sertão, contextualiza interpretações alienantes, os sentimentos são meras miragens do sol a pino, nossos corações diante o espelho d’agua salgam nossos olhos nesse entrelugar outrora entreflorido.

Wellington Bernardino Parreiras

Mineirim das Gerais

28/03/2010

20:27

Amizade...

Modo atual: em paz
Categoria: Amigos

Amizade...

Sentimento entre dois seres, porém essência ímpar real ao sensível humano presente em poucos, não basta querer, é preciso ser!

Mineirim das Gerais
26/04/2010

Silêncios

Modo atual: em paz
Categoria: Romance e Relacionamentos

Os silêncios podem ser moduladores de uma relação, os silêncios são vozes que dizem por meio de mímicas afetivas ou desafetivas, os íntimos desejos suplantados ou tolhidos pela indelicadeza do ser a maturar em seu florir e meu re-florir!

Mineirim das Gerais
26/04/2010

Ser ético

Modo atual: em paz
Categoria: Religião e Filosofia
..........

Ser ético....

....

O ser ético não é para qualquer um....

Há homens que nascem e crescem nus....

O sensível e o saber....

Não conjugam com um simples querer....

Por ser natural ao ser....

....

Há moral que em sua moralidade....

Dissimula uma ética supérflua ....

Que dilacera e extingue a alteridade ....

Faz-se majestade, hostil falsidade....

Em todas as idades....

....

São, é o que persiste....

No lodo íntimo....

Vãs, os que caminham no bem....

Cautelosamente entreflorindo um mundo maravilhoso....

.. ..

Embora impere o espírito ignóbil....

Mediano que se faz altíssimo ....

Ó Ser débil ....

Ressignifique seu eu-centrismo....

.. ..

Wellington Bernardino Parreiras....

Mineirim das Gerais....

19/04/2010 ....

11:45 ....

quinta-feira, 11 de março de 2010

Centenário do Dia Internacional da Mulher

No amor da Promissão, mulher!


Ó mulher, no intimo de suas pétalas

Nasce o verbo do amor

Que sem pudor

Deturpa o sentido da flor

Com vãs palavras


Teu fruto vinga contra a Natureza

Enclausura toda beleza

Do cio da terra


Verte lágrimas

Teu ventre gesta

Infindáveis primaveras

Volitam


Mas o fruto desértico

Sem princípios éticos

Faz princípio secundário


Mas gestou-se

No amor da Promissão

Mulher,


A aliança homem-deus

Majestou-se


E o homem a aprisionou

Fez de sua natureza condição

Distanciou-se do elo

Do umbilical fez o condão

Estórias da criação

Ressoa o belo


Bem-vinda alva

Entreflorindo olhar

Artefazendo o belo bom


Bem-vindo nascer-do-sol

No parto regenerativo

Reflorir o eus


A aliança mulher-Deus

Seja o girassol

Traz o verbo

Que reluz

Tua Luz

Wellington Bernardino Parreiras

Mineirim as Gerais

08/03/2010

11:00

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Sôo o verbo incompleto....

Eu preciso.......
Para além de mim!....
Restaure o meu jardim!....
Ó Jesus!....
.. ..
Eu sei que vou....
Sentir o vôo....
No tempo em que pára....
O meu ser, asas.....
.. ..
Ávido por ser reto....
Sôo o verbo incompleto....
Sou a flor sem o néctar....
Distante do beija-flor....
Sinto o peso da dor....
Frutos do desamor....
.. ..
Chego a sentir do mar....
Lábios secos pelo sal....
Mesmo em combate contra o meu carnaval....
.. ..
Sou o marinheiro a naufragar....
No ir e vir desse desbravar....
Ó longínquo altar....
Eu preciso.......
Para além de mim!....
.. ..
Ó Jesus.......
Restaure o meu jardim!....
.. ..
Ó Jesus.......
.. ..
Verbo completo....
Cubra-me o teto....
Cuide de Teu feto....
.. ..
Ó Jesus.......
.. ..
Diferencie-me dos eus....
Cura-me dos carnavais....
Com teus sacros vendavais....
.. ..
Ó Jesus.......
.. ..
Ensina-me a nadar....
Gerir o verbo amar....
E o bem-estar disseminar....
Quais polens soltos no ar....
.. ..
Ó Jesus.......
.. ..
Ensina-me ao sal dosar....
Para além de mim....
Simplesmente ressurguir....
Jardineiro eterno....
Justo e fraterno....
.. ..
Wellington Bernardino Parreiras....
Mineirim das Gerais....
08/12/2009....
20:45....

Ano de todos os anos!....

Ano de todos os anos!....

.. ..

Houve um tempo em que subvivi....

Hoje eu sobrevivo....

Ainda almejo viver....

Simplesmente viver com dignidade ....

Não ambiciono viver em excelência,....

Pois se assim o for, ....

Por conseguinte alguém subviverá!....

.. ..

Mineirim das Gerais....

.. ano de todos os anos!....

O Sensível é indivisível!

O Sensível é indivisível, o Ser é o luzir entre o sol e o girassol, é a essência de Deus contido em mim!

Mineirim das Gerais

.. ..

O sensível é indivisível....

O ser é o luzir....

Entre o sol e o girassol....

É a essência de Deus contido em mim

Meu benevolente florir

.. ..

Sou a flor....

Em Teu jardim....

Repouso sem dor....

No perfume fraterno....

Deus eterno....

.. ..

Sôo em silêncios ....

Quando ouço os sons dos sinos....

Em dias cinzentos e frios....

Jesus é meu melhor abrigo....

Doce e belo amigo....

.. ..

Sinto o perfume do vento....

Em dias de sofrimento....

Trazendo meu sustento....

.. ..

Meus lábios secos....

Encontram afetos....

Em noites de desertos....

.. ..

Sou o girassol....

Diante o Sol....

Em busca de luz....

Contida em Jesus....

.. ..

Toco a via láctea ....

Sou anos luz ....

No coração de Jesus....

.. ..

Mineirim das Gerais....

30/01/2010....

21:45...

Hoje somos sóis sem girassol

Hoje somos sóis sem girassol....

....

Amei você além de mim....

Quando só era necessário amar aqui....

No espaço do nosso jardim....

Aos sons de querubins ....

....

O céu se abriu....

Meus pés não tocam o chão....

Estou suspenso em um mundo que ruiu....

Tenho que superar o não
....

Pára o ir ....

Agora só há o devir....

Pétalas sem o florir....

....

O amor não mais floriu....

Ainda é vivaz o quanto sorriu....

No primeiro dia de alegrias....

Ó, névoa densa e fria....

....

Não sinto a razão nem a emoção....

Quebrou o frasco de nossa união....

Nossos lábios dizem não ....

....

No casulo só há o deserto frio ....

Em nossos risos há um gélido rio....

....

Por instantes olhei o fim....

Pétalas, triste desfolhei....

.. ..

Nem sei se compreendi....

O redescobrir....

.. ..

O nascer de um início....

O desabrochar do cio....

.. ..

O sol a brilhar ....

Sem pétalas sobre o mar....

....

Querida não há explicações....

Sobre nossos corações....

Que hoje trilham sós....

....

Onde está o sol dos girassóis ....

Fomos fiéis a nós....

Porém nos perdemos entre anzóis ....

....

Hoje somos sóis sem girassol....

Para aquecer outros verbos do amor....

Redescobrir outra flor....

.. ..

Ou virar beija-flor....

E ser um novo sol....

....

....

.. ..

Mineirim das Gerais ....

Wellington Bernardino Parreiras....

29/01/2010....

23:53....