....
Amei você além de mim....
Quando só era necessário amar aqui....
No espaço do nosso jardim....
Aos sons de querubins ....
....
O céu se abriu....
Meus pés não tocam o chão....
Estou suspenso em um mundo que ruiu....
Tenho que superar o não
....
Pára o ir ....
Agora só há o devir....
Pétalas sem o florir....
....
O amor não mais floriu....
Ainda é vivaz o quanto sorriu....
No primeiro dia de alegrias....
Ó, névoa densa e fria....
....
Não sinto a razão nem a emoção....
Quebrou o frasco de nossa união....
Nossos lábios dizem não ....
....
No casulo só há o deserto frio ....
Em nossos risos há um gélido rio....
....
Por instantes olhei o fim....
Pétalas, triste desfolhei....
.. ..
Nem sei se compreendi....
O redescobrir....
.. ..
O nascer de um início....
O desabrochar do cio....
.. ..
O sol a brilhar ....
Sem pétalas sobre o mar....
....
Querida não há explicações....
Sobre nossos corações....
Que hoje trilham sós....
....
Onde está o sol dos girassóis ....
Fomos fiéis a nós....
Porém nos perdemos entre anzóis ....
....
Hoje somos sóis sem girassol....
Para aquecer outros verbos do amor....
Redescobrir outra flor....
.. ..
Ou virar beija-flor....
E ser um novo sol....
....
....
.. ..
Mineirim das Gerais ....
Wellington Bernardino Parreiras....
29/01/2010....
23:53....
Nenhum comentário:
Postar um comentário