Na existência lido com a desistência...
Saudoso Renato Russo
Tuas palavras são como um urso
Soam no eco de um ser solitário
Jogado em meio ao balsamo
Despreparado para gozar as virtudes de Deus
Sei que é o saber viver
Que vai a tudo resolver
Mas nossos pais não souberam repassar o passado invertido
E hoje lido num afã sortido
Que me rouba o próprio umbigo
E priva o abrigo
Põe o ser
Um amor flamejante
No ter
Em troca de um capital
Que desconstitui o natal
Um amor flamejante
Desejo sem preço
Um amor flamejante
Com endereço
Em meu singelo peito
Quero o deleito
Ainda que seja de mim mesmo
Um amor flamejante
Alça vôo sideral
Para além carnaval
Mineirm das Gerais
02/10/2008
09:30
Ao ouvri Renato Russo, sonorisando o existir, criei coragem de expelir o sentir que se iniciou em meu banho contemplativo, momento em que permito o Sagrado purificar-me com sua água celeste.
Eis aí, mais um pedaço de mim, aberto a re-leituras.
Namastê!
Abraços Fraterno!
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