quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Na existência lido com a desistência...

Na existência lido com a desistência...

Saudoso Renato Russo
Tuas palavras são como um urso
Soam no eco de um ser solitário

Jogado em meio ao balsamo
Despreparado para gozar as virtudes de Deus

Sei que é o saber viver
Que vai a tudo resolver

Mas nossos pais não souberam repassar o passado invertido
E hoje lido num afã sortido
Que me rouba o próprio umbigo
E priva o abrigo

Põe o ser
Um amor flamejante
No ter

Em troca de um capital
Que desconstitui o natal

Um amor flamejante
Desejo sem preço

Um amor flamejante
Com endereço

Em meu singelo peito
Quero o deleito

Ainda que seja de mim mesmo
Um amor flamejante

Alça vôo sideral
Para além carnaval

Mineirm das Gerais
02/10/2008
09:30


Ao ouvri Renato Russo, sonorisando o existir, criei coragem de expelir o sentir que se iniciou em meu banho contemplativo, momento em que permito o Sagrado purificar-me com sua água celeste.

Eis aí, mais um pedaço de mim, aberto a re-leituras.

Namastê!

Abraços Fraterno!

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