domingo, 10 de abril de 2011

Entre Mistérios e Hipóteses, o óbvio

Fotografia: Paraty, 2011


Entre Mistérios e Hipóteses, o óbvio
Mistério é mistério, contudo hipóteses são hipóteses e se elas existem e simbolizam uma interpretação pertinente à paz de espírito racional do ser humano, o jeito é recorrê-las sempre que nos é necessário.

Só agora com os meus 37 anos de idade que me veio à hipótese de responder para mim as admirações de pessoas próximas quanto ao entusiasmo e energia que me restaura diante as adversidades pelas quais passei e transito de vez enquanto e por que aparento ser bem mais jovem do que a minha idade deveria registrar.

Confesso que venho refletindo a um bom e exaustivo tempo, mas hoje ao subir a ladeira para ir aos shows de Milton Nascimento e Vander Lee na Praça do Papa, bem às margens do pé do Papa, sou envolvido pela sutileza do canto de Milton Nascimento com sua voz sublime a música Sol de Antônio Júlio Nastácia, que por sinal é muito bem interpretada pela turminha irreverente do Jota Quest, enfim, passo a ter a dimensão de meu universo existencial.

Sinto que o mistério se revelou em tempo adequado ao meu tempo de maturidade inicial. A letra veio como uma oração, como uma voz que surgi do âmago do ser, meus queridos amigos, foi no momento exato que percebi o som da ficha cair de um modo maravilhoso, logo compreendi de como amanheço meus dias e permaneço dentro de uma energia de temperança incrível que me conduz às superações necessárias à sobrevivência humana dentro de uma realidade turva e solitária em sua coletividade que carece de um espírito humano que considere as peculiaridades do indivíduo que são semelhantes às aspirações do caráter coletivo.

Resposta é um mistério tão óbvio que o adornamos para nos ser favoráveis quanto necessitamos de nos isentar de certas atitudes. Eu sou impelido pelos bons fluidos do Criador e é ele que me fortalece e me conserva dentro de uma natureza simples, justa, etérea, cognitiva, afetiva, solidária e complexa, porém banhados pelo dom de perdoar e amar, sobretudo sem julgar por julgar, mas julgar dentro do princípio da empatia e da co-responsabilidade moral e ética para consigo mesmo e para com o outro espelho de ti.

Cada qual a seu tempo e modo descobrirá e redescobrirá mecanismos que os auxiliarão fidedignamente no processo de elevação espiritual, moral, ético, racional, afetivo e cultural.

Desejo a todos que se dêem a chance de desmistificar os mistérios de suas essências a partir de suas hipóteses e gostaria de reiterar que não desmistifiquei sozinho, precisou de uma poesia de um artista que admiro só uma ou outra música, ou seja, nos desencontros de concepções o que nos afeta negativamente nos permite ressignificar sublimemente.

Abraços fraternos,

Wellington Bernardino Parreiras
Mineirim das Gerais
09/04/2011
01:35

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